Acelerar o progresso humano sustentável através do poder da corrida elétrica: essa é a proposta da Fórmula E, campeonato organizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que chega ao Brasil pela primeira vez no dia 25 de março, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. O evento terá a participação de 22 pilotos de carros elétricos de 11 equipes, incluindo os brasileiros Lucas di Grassi, campeão em 2016, e Sérgio Sette Camara. Embora seja um espetáculo esportivo por si só, o campeonato também tem servido como um catalisador para testar, desenvolver e aprimorar a tecnologia de carros elétricos.
Diferente da conhecida Fórmula 1, as corridas da Fórmula E são exclusivamente compostas por veículos movidos a eletricidade na pista. O torneio é o único esporte certificado com o selo carbono zero desde sua concepção e, neste ano, contará com a estreia do modelo Gen3 de alta potência. O carro tem nada mais nada menos do que 350KW de potência, capaz de atingir uma velocidade máxima de 322km/h e regenerar impressionantes 600KWh de energia. É simplesmente o carro de fórmula mais eficiente já construído.
O Gen3 ostenta dois powertrains — 250 kW na frente e 350 kW na traseira. Seus motores elétricos proporcionam eficiência energética de 95%, em comparação com aproximadamente 40% para um motor de combustão interna. O carro pode ser carregado a 600 kW — quase o dobro da potência dos carregadores de carros elétricos de passageiros mais rápidos — para obter energia adicional durante uma corrida. A Fórmula E diz ainda que as baterias Gen3 são feitas de minerais de origem sustentável, e as células serão reutilizadas e recicladas no final da vida útil.
É por isso que a Fórmula E tem se apresentado mais do que apenas uma série de corridas – é uma batalha pelo futuro. A categoria nasceu em 2014 como um projeto ambicioso: o de servir de laboratório para que as montadoras pudessem desenvolver as tecnologias de mobilidade elétrica, que ganha cada vez mais adeptos ao redor do mundo.
Disputando no torneio desde a quinta temporada, a Nissan é um dos exemplos. A fabricante aplicou seus aprendizados a um dos carros elétricos mais populares do mundo – o Nissan Leaf. Desde o início da Fórmula E, a capacidade da bateria do Leaf aumentou 181%, de 22KWh em 2014 para 62KWh em 2022.
Para os motoristas do dia a dia, o alcance do Leaf aumentou 184%, de 135 km em 2014 para 384 km em 2022, o que significa mais quilometragem com uma única carga, tornando os veículos elétricos uma alternativa realista aos carros com motor de combustão para deslocamentos diários e viagens mais longas.
Não é de agora que as vendas globais de veículos elétricos têm aumentado significativamente e, a cada temporada, a Fórmula E mostra que é possível usar o espetáculo do esporte para enviar uma mensagem poderosa de corrida para um futuro mais limpo, mais rápido e mais sustentável, no ritmo da tendência mundial de um mundo com baixa emissão de carbono.
Outro diferencial da Fórmula E é que as provas em circuito de rua acontecem em centros de grandes cidades espalhadas pelo mundo, justamente porque é nas grandes cidades que a mobilidade elétrica tem ganhado cada vez mais relevância.
Em São Paulo, de acordo com a prefeitura, a expectativa é que cerca de 35 mil pessoas acompanhem o circuito. A corrida na capital paulista será a sexta etapa da nova temporada do torneio.
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